Quem já passou por alguma sessão de ventosaterapia sabe que após o procedimento é comum aparecerem marcas roxas na região trabalhada, né? Bem, essas marcas são chamadas de equimoses e surgem após o extravasamento de sangue nos vasos sanguíneos.
Ao se romperem, esses vasos formam essas “manchas” na pele. No caso da ventosaterapia, a equimose ocorre por conta da tração realizada pelos copos durante a sessão.
É muito comum que as pessoas confundam a equimose com o hematoma e, embora ambos sejam tipos de hemorragia, são condições distintas e que possuem diferentes particularidades. A equimose ocorre após o rompimento dos vasos superficiais da pele, resultando somente nas marcas e sem a presença de dores. Enquanto isso, o hematoma é resultado do rompimento profundo dos vasos sanguíneos, podendo atingir os músculos e causar dor e inchaço.
O que causa a equimose?
Vale ressaltar que, embora seja mais comum, a equimose não aparece somente após a aplicação das ventosas, podendo estar relacionada a outras causas, como:
- Traumas.
- Contusões, que ocorrem ao praticar atividade esportiva ou em casos de acidentes domésticos.
- Cirurgias, como resultado dos cortes ou trauma mecânico sobre a pele.
- Fraturas nos ossos, que podem levar ao rompimento dos tecidos da pele ao redor do osso.
- Varizes, por conta da fragilidade dos vasos sanguíneos.
- Uso de medicamentos (efeitos colaterais), entre outros.
A equimose pode surgir em qualquer parte do corpo e durar de 1 até 3 semanas, desaparecendo de acordo com a absorção do sangue que estava acumulado sob a pele.
Para cada uma das causas, dependendo da intensidade da equimose, existem diferentes maneiras para a sua prevenção e o seu tratamento. No entanto, se com o passar dos dias as manchas não apresentarem mudança na coloração e se manterem frequentes, o ideal é procurar ajuda médica, seja de um clínico geral ou o hematologista.
É necessário estar atento aos sinais e ao seu agravamento.
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